Pergunta:

Li em seu site um artigo que sugeria comprar a melhor menorá de Chanucá que a pessoa puder adquirir. Tenho uma menorá, é folheada a ouro, feita em Jerusalém e custou cerca de $50. Comprar algo melhor, mais caro, teria parecido auto-indulgente; quem iria se beneficiar, exceto minha família e o lojista? Certamente é melhor doar para caridade, àqueles com problemas, do que comprar uma menorá dispendiosa para o prazer da própria família? Nosso coração não deveria se preocupar com os pobres?

Resposta:

Você está correto ao dizer que fazer caridade é uma mitsvá extremamente importante – na verdade em muitas maneiras é incomparável a qualquer outra (veja Por que a caridade é considerada a maior mitsvá?).

É por isso que a Torá nos obriga a doar maaser, pelo menos 10% dos nossos ganhos para caridade ou instituições beneficentes. Para alguém que seja até mais caridoso recomenda-se que doe 20% dos seus ganhos.

Porém, isso deixa 80% dos nossos ganhos para nós mesmos, e vamos encarar isso, a maioria das nossas compras é para satisfazer nossos desejos (além das nossas necessidades básicas). Deste dinheiro, diz a Torá, não gaste somente naquilo que te agrada, mostre que você também ama a D'us, e ama os preceitos que Ele deu a você. A maneira de fazermos isso é glorificando a beleza das coisas que Ele nos ordenou. Mostrar como as mitsvot nos são preciosas, estando disposto a comprar o melhor que você puder, demonstra que não apenas você obedece a vontade de D'us, como também a valoriza e é grato por Ele ter escolhido a você para dar as mitsvot.