Quem não adora um casamento? A música, as flores, as iguarias, a linda noiva, o pai abençoando a filha, a chupá (canópia nupcial), a quebra da taça e o grito de "Mazal Tov!"

Para a noiva, o noivo e a família imediata, há um constante crescendo de entusiasmo, antecipação e preparação. A noiva e o noivo, em especial, estão vivendo para o casamento e todos aqueles planos: eles comem, respiram e até dormem pensando em cada detalhe do importante acontecimento. Para os outros, o nível de envolvimento é bem menos intenso.

Um conhecido precisa apenas saber da aproximação da data do casamento. Uma rápida consulta ao calendário assegura que não há planos conflitantes. Poucos dias antes do casamento, a pessoa compra um presente, e algumas horas antes se apronta para ir. Mas até que se chegue de fato ao casamento, os milhões de detalhes merecem pouca consideração. Você tem de vê-los, para ficar realmente empolgado.

Um parente próximo ou um amigo ficam mais envolvidos nos preparativos, talvez até falando sobre eles a colegas que não conhecem o noivo ou a noiva. O entusiasmo é mais concreto. Semanas antes, você pensa sobre o que vai vestir. Fica pensando e repensando sobre qual será o presente perfeito, e talvez se envolva no planejamento das comemorações, antes ou depois do evento. O casamento, com todos os seus detalhes, é muito mais real para você que para o conhecido que somente aparece na hora exata.

E imagine se você fosse a noiva ou o noivo, ou os pais do casal? Meses antes da cerimônia tudo já seria bem real porque estaria ativamente mergulhado em cada detalhe do grande acontecimento. A empolgação, a antecipação e a ansiedade por aquele dia seriam palpáveis.

Não é difícil perceber que quanto maior o envolvimento nos planos para o casamento, seja você da família, amigo ou um profissional contratado, mais real ele se torna em sua vida.

Este cenário é semelhante à revelação de Mashiach e a Redenção Final. Pois, certamente, a Redenção foi comparada a um casamento, especificamente a consumação do casamento entre D’us e o povo judeu que ocorreu no Monte Sinai.

Quanto mais nos envolvemos nesse casamento supremo, mais participamos nas ações práticas e atividades corretas relacionadas à Redenção, mais empolgados automaticamente ficaremos, e mais real este enlace será em nossa própria vida.

O Rebe ensina que devemos estudar mais sobre Mashiach e a Redenção, como uma preparação para este evento único. Além disso, devemos nos engajar em ações práticas e atividades corretas que nos prepararão ainda mais para este casamento; mitsvot que ajudarão a apressar a Redenção e nos acostumar ao que será viver na Era Messiânica.

Pode ser algo simples como mais uma boa ação, outra gentileza, para nos preparar para um mundo onde a bondade de D’us ficará claramente evidente e onde as qualidades positivas inatas da pessoa brilharão para criar um mundo pacífico, sadio e benevolente.