A Bênção de Reuven

Moshê começou abençoando os descendentes do primogênito de Yaacov:

"Que Reuven viva e não morra, e que seus homens sejam contados entre as tribos."

No sentido literal, Moshê estava se referindo aos soldados da tribo de Reuven, que marcharam na frente do exército judeu durante a conquista da Terra. Ele os abençoou para que nenhum caísse em batalha, e que todos retornassem para casa.

Em outro nível, a bênção de Moshê se referiu ao fundador da tribo:

"Que Reuven viva nos dias de Mashiach e que não morra no Mundo Vindouro, Que sua tribo seja contada entre Benê Yisrael."

Moshê abençoou Reuven para que seu pecado no incidente envolvendo Bilá não fosse usado contra ele no futuro, pois Reuven tinha se arrependido de seu erro.

Na verdade, a bênção de Moshê ajudou Reuven a conquistar um quinhão no Mundo Vindouro.

A Tribo de Shimon

Moshê não concedeu sua própria bênção a Shimon. Ele estava irado com esta tribo porque seu líder, Zimri, tinha pecado em Shitim com uma princesa moabita, dessa forma inspirando muitos de seus amigos na tribo a erros similares.

Nosso patriarca Yaacov, em suas bênçãos aos seus filhos, tinha reprovado Shimon e Levi. Levi mais tarde melhorou, ao passo que Shimon se deteriorou ainda mais, como é ilustrado na seguinte parábola:

Dois homens pediram um empréstimo ao rei. Um pagou, e depois chegou a emprestar ao rei uma quantia de seu próprio dinheiro em retorno. O outro, no entanto, não somente deixou de pagar o empréstimo original, como teve a audácia de pedir outro empréstimo ao rei.

Da mesma forma, Yaacov inicialmente censurou tanto Shimon quanto Levi pelo ódio que levou a ambos exterminarem a cidade de Sh’chem, e pelo episódio em que ambos tinham tentado tirar a vida de Yossef. Em seguida, a tribo de Levi utilizou seu atributo do zelo e ira para o propósito de vingar a honra do Todo Poderoso ao punirem os adoradores do bezerro de ouro e quando Pinchas, da tribo de Levi, matou o líder pecador de Shimon, Zimri.

Os membros de Shimon, porém, continuaram a usar sua tendência para a violência e agitação: seu líder Zimri rebelou-se contra Moshê em Shitim. Portanto, esta tribo perdeu o privilégio de receber sua própria bênção. Apesar disso, Moshê aludiu a Shimon na bênção de Yehuda, quando disse: "Escuta, D’us, a voz de Yehuda." A palavra "Shemá" contém as letras do nome Shimon. Além disso, o quinhão de Shimon em Erets Yisrael consistia de várias faixas de terra na porção de Yehuda.

Shimon foi abençoado junto com Yehuda, o "leão", e foi feito seu vizinho, na esperança de que a presença de Yehuda refreasse Shimon de mais atos de violência injustificada.

A Bênção de Yehuda

Moshê profeticamente abençoou Yehuda depois de Reuven, porque Yehuda era a tribo liderante. Além disso, a tribo merecia ser abençoada depois de Reuven, porque o fundador da tribo fez seu irmão Reuven confessar abertamente seu pecado. Depois da corajosa admissão de culpa no incidente envolvendo Tamar. Reuven também tomou coragem e admitiu em frente de seu pai Yaacov: "Eu desarrumei a cama de meu pai,"

Nossos Sábios mencionam ainda outro motivo para Moshê colocar a bênção de Yehuda em seguida à de Reuven, e por que ele introduziu a bênção de Yehuda com as palavras: "E esta é para Yehuda."

Durante sua jornada de quarenta anos pelo deserto, Benê Yisrael carregou o caixão de todos os filhos de Yaacov, até finalmente enterrar seus corpos em Erets Yisrael. Mas enquanto os outros corpos permaneceram intactos, os ossos de Yehuda se desconectaram e rolaram dentro do caixão.

Yehuda atraiu este castigo sobre si quando implorou ao seu pai Yaacov: "Deixa-me levar Binyamin ao Egito. Se eu não devolvê-lo a ti, que eu seja banido por todos os meus dias, mesmo depois da morte." Embora Yehuda tenha devolvido Binyamin a Yaacov, seu banimento – em referência às palavras de um homem justo – por força teve efeito.

Portanto, a alma de Yehuda não pôde entrar no Gan Eden, e ao mesmo tempo seus ossos não encontraram repouso.

Moshê suplicou a D’us: "O corpo de Reuven deve permanecer intacto, enquanto o de Yehuda está desmembrado? Não foi Yehuda que fez Reuven confessar abertamente seu erro? Portanto, ouve, D’us a voz de Yehuda!"

Assim que Moshê falou as palavras: "Ouve, D’us a voz de Yehuda", os ossos de Yehuda se juntaram novamente. Quando Moshê falou: "e leva-o ao seu povo", a alma de Yehuda foi admitida à academia Celestial, onde se reuniu às almas dos judeus justos. As palavras finais de Moshê "e seja uma ajuda para ele de seus adversários", fez com que a alma de Yehuda atingisse o nível mais elevado de apego a D’us no Olam Habá.

As palavras de Moshê "E esta bênção para Yehuda também alude à Torá. Moshê indicou: "Os reis, que descenderão de Yehuda, devem estudar Torá a vida toda."

Moshê rezou: "Mestre do Universo, aceita as preces dos reis da casa de David, sempre que forem ameaçados pelo inimigo! Retorna seus soldados em segurança! Que tenham sucesso na batalha, e sejas uma ajuda para eles contra seus adversários!"

Moshê anteviu profeticamente que David algumas vezes se encontraria em grande perigo, e portanto convenceu D’us a resgatar o futuro monarca. Ele também rezou pelo Rei Yoshiyáhu, vislumbrando que Yoshiyáhu retornaria a D’us e destruiria os ídolos em Erets Yisrael. Devido às preces de Moshê, D’us aceitou a teshuvá de Yoshiyáhu e prometeu não destruir o Bet Hamicdash em seu tempo. Moshê, além disso, rezou pelo Rei Menashe, para que D’us aceitasse sua prece, pronunciada no cativeiro da Babilônia, e o libertasse.

A Bênção de Levi

Moshê abençoou a Tribo de Levi: "Tu (D’us) vestiste Aharon, que consideraste justo, com Teu urim vetumim (o peitoral do Sumo Sacerdote).

"Tu testaste Aharon nas águas de Meriva, onde decretaste que ele morreria no deserto por apoiar quando Moshê golpeou a pedra. Aharon poderia ter protestado: ‘Não cometi qualquer pecado; por que tenho de morrer?’ Mas seu coração era perfeito Contigo; ele não teve queixas. Portanto, conquistou o direito de usar o urim vetumim sobre o coração."

Em outro nível, Moshê estava louvando toda a tribo de Levi, que fora escolhida para desempenhar o Serviço de D’us no Mishcan e no Bet Hamicdash: "Toda vez que testaste os homens da tribo de Levi, eles foram perfeitos; quando Tu fizeste um teste com eles nas Águas de Meriva, eles foram leais."

Os membros de Levi não tiveram (falsa) pena dos adoradores do bezerro de ouro, mas executaram a todos – até seus próprios parentes.

"Eles cumpriram Teu mandamento: ‘Não terás outros deuses.’ Eles não contribuíram com ouro para o bezerro, nem o serviram.

"Eles guardaram corajosamente o Teu pacto do brit milá, circuncidando seus filhos até no deserto (enquanto o restante das tribos desistiu, por causa dos perigos que se apresentavam).

"Eles são merecedores de ensinar tais leis a Yaacov e Tua Torá para Israel. Os cohanim da sua tribo Te oferecerão incenso diariamente, e sacrifícios sobre Teu altar.

"Abençoa, D’us, as propriedades dos levi’im, e aceita a obra de suas mãos (o serviço dos sacrifícios) favoravelmente."

De fato, a tefilá de Moshê fez os membros da tribo de Levi serem tão abençoados materialmente que se diz: "A maioria dos cohanim é rica." Além disso, o versículo "Eu fui jovem, e agora sou velho; mas não vi um homem justo abandonado, nem o vi esmolando pão (Tehilim 37:25), era entendido como referindo-se aos cohanim.

Moshê Concluiu sua Bênção:

"Golpeia as ancas daqueles que se levantam contra ele e os seus inimigos, para que não se levantem outra vez."

A quais inimigos dos levi’im ele se referia?

1 – Moshê rezou para que aqueles que usurpassem o ofício do sacerdócio fossem castigados.

2 – Moshê anteviu profeticamente que na era do Segundo Templo os chashmonaim (hasmoneanos) descendentes de Levi, lutariam contra um exército grego que era numericamente muito superior. Então, ele rezou a D’us: "Golpeia as ancas dos que se erguerem contra eles."

Por que os chashmonaim eram tão bem-sucedidos, para que D’us entregasse ‘muitos nas mãos de poucos?’ Tal milagre transpirou pelo mérito da bênção de Moshê à tribo de Levi.

O milagre de Chanucá ocorreu através dos descendentes de Levi, cuja kedushá (santidade) podia superar as forças da tumá (impureza).

A Bênção de Binyamin

Após abençoar Levi, cujos membros desempenhavam o Serviço no Bet Hamicdash, Moshê então dirigiu-se a Binyamin, pois o altar e o Santo dos Santos do Bet Hamicdash estavam para ser construídos em seu território.

Moshê abençoou Binyamin antes de Yossef, porque o Bet Hamicdash que estava para ser construído na porção de Binyamin seria mais caro a D’us que o Mishcan de Shilo, localizado na porção de Yossef.

Moshê abençoou Binyamin:

"Binyamin habitará em segurança por causa do amor de D’us por ele. Ele sugeriu: "Os descendentes desta tribo habitarão em segurança, sem temor do inimigo.

A tribo de Binyamin permaneceu parte do reino de Yehuda, após a separação do reino, Seus membros lutaram pelos reis de Yehuda, participando nas vitórias dos reis justos Assa, Yehoshafat a Chizkiyahu. A bênção de Moshê foi para que Binyamin destruísse os inimigos e morasse em segurança. Moshê também estava se referindo ao fundador da tribo, Binyamin, que "habitaria em segurança" até na sepultura, pois os vermes não teriam permissão de tocar seu corpo.

D’us irá sempre pairar sobre a porção de Binyamin, para que Sua Shechiná ali resida.

"A Shechiná ‘habita entre os ombros de Binyamin’". (O Bet Hamicdash será construído numa colina alta em seu território.)

O Rei David desejava ardentemente construir o Bet Hamicdash. Ele fez todos os preparativos que pôde.

Quando David visitou o Profeta Shemuel, eles estudaram as halachot pertinentes ao futuro Bet Hamicdash. David sugeriu que fosse construído sobre a montanha mais alta de Erets Yisrael. No entanto, eles consideraram o versículo ‘E Ele habita entre seus ombros’ (33:12). Como o versículo não declara ‘Ele habita sobre sua cabeça’, a parte mais alta do corpo humano, eles decidiram que deveria ser construído numa colina no território de Binyamin, mas não na parte mais alta.

A Bênção de Yossef

Moshê proclamou:

"Abençoada por D’us seja sua terra, com doces iguarias produzidas pelo orvalho e pela chuva do Céu, e pela água da profundeza da terra; com doces iguarias que crescem com o brilho abundante do sol e da lua. (Determinadas plantas, como o pepino e melões, amadurecem à luz da lua).

"Que estas montanhas sejam abençoadas com a maturação adiantada da produção e sua terra com colinas que produzam constantemente.

"Que esta terra seja abençoada com as iguarias da terra e sua plenitude, e com a boa vontade Daquele que Se revelou a mim originalmente na sarça. Que esta bênção seja uma coroa na cabeça de Yossef; sobre ele que foi separado de seus irmãos (quando eles o venderam. Apesar disso, ele os perdoou e os sustentou nos anos de escassez.)"

Moshê concluiu sua bênção profetizando sobre dois dos famosos descendentes de Yossef, Yehoshua e Gidon: "Sobre o líder Yehoshua, que descenderá dele, será concedida a força de um boi e os belos chifres dos Re’aim. Com eles ele rasgará os trinta e um reis de Erets Canaan.

"Dezenas de milhares (de Canaanim) serão assassinados por Yehoshua, um descendente de Efrayim, e milhares (de Midyanim) pelo juiz Gidon, um descendente de Menashe."

Segundo a bênção de Moshê a Yossef, o estandarte de Efrayim estampa a pintura de um boi, e de Menache um Re’aim.

Moshê Abençoa as Tribos de Zevulun e Yissachar

Moshê abençoou Yissachar e Zevulun em conjunto, porque as duas tribos eram parceiras. Zevulun engajou-se no comércio e dividiu seus lucros com Yissachar, cujos membros devotavam-se ao estudo de Torá. Embora Yissachar fosse mais velho, Moshê abençoou Zevulun primeiro, porque se não fosse pelo apoio de Zevulun, Yissachar não teria conseguido prosseguir seus estudos.

Moshê os abençoou: "Zevulun, que tenhas sucesso nos negócios, e Yissachar em suas tendas de estudo de Torá."

Moshê assegurou a Zevulun que suas jornadas não teriam perigo ou possibilidade de fracasso. Como ele pretendia sustentar Yissachar com seus ganhos, seu sucesso e segurança foram assegurados. Além disso, Zevulun deveria regozijar-se porque sua sociedade com Yissachar lhe granjearia recompensa no Mundo Vindouro.

A bênção de Yissachar é formulada de maneira mais concisa que a de qualquer outra tribo. Moshê a expressou em apenas duas palavras: "Yissachar (se rejubile) em suas tendas." Na verdade, estas palavras abrangem todas as bênçãos possíveis. Moshê estava dizendo a esta tribo: "Rejubilem-se quando estudarem Torá, pois não há felicidade maior neste mundo que o estudo de Torá, como está escrito: ‘Os estatutos de D’us são eretos, fazem o coração se alegrar’" (Tehilim 19:9). Além disso, vocês se alegrarão na Tenda Celestial no Alto, onde sua felicidade será completa."

Moshê continuou: "Os eruditos de Torá de Yissachar irão estabelecer sabiamente o início dos novos meses, assim fazendo com que as tribos sejam chamadas ao Monte do Templo para as festas, quando irão sacrificar as oferendas de yom tov.

"Yissachar e Zevulun ganharão com as riquezas do mar (em cuja costa estão localizadas suas porções). Eles apanharão e venderão um caro atum, e também a criatura Chilazon (com cujo sangue um dos tsitsit é tingido de azul); com a areia branca da sua praia um valioso vidro claro será feito; além disso, eles descobrirão na areia tesouros levados à costa provenientes de navios naufragados.
"Por causa de suas riquezas, Yissachar e Zevulun terão tempo livre para estudar Torá."
Moshê também previu:

"Os negócios de Zevulun atrairão mercadores gentios à costa do Mediterrâneo. Eles dirão: ‘Como viajamos tão longe, vamos visitar a capital do país judaico, visitar seu templo, e ver quais são suas divindades e seus costumes.’

Quando eles chegarem a Yerushaláyim e virem como todos os judeus se unem para adorar um único D’us, e como comem apenas determinados alimentos (ou seja, comida casher), eles ficarão impressionados e declararão: ‘Jamais vimos um país como este!’

"Eles reconhecerão a futilidade de seus cultos idólatras, e muitos se converterão ao Judaísmo, e oferecerão sacrifícios de justiça sobre o Har Hamoria."

A Bênção de Gad

Moshê disse sobre Gad:
‘Bendito seja Ele que aumenta o território de Gad."

Gad recebeu como porção as terras de Sichon e Og a leste do Jordão. Embora menos produtivo que Erets Yisrael, este território era maior, estendendo-se bastante a leste. "Gad mora como uma leoa, e quando vai para a guerra sua vítimas são reconhecíveis, pois ele tira o braço e a cabeça com um só golpe."

Gad precisava de uma bênção para ter força em batalha, pois no lado leste do Jordão estava em constante perigo de ataque por parte de seus inimigos.

"Os membros de Gad escolheram como sua porção as terras de Sichon e Og, a primeira parte da terra ainda a ser conquistada, porque eles sabiam que Moshê seria enterrado ali.

"Seus homens marcharam à frente de Benê Yisrael na conquista de Erets Yisrael. Eram justos e cumpriram a palavra dada a Moshê – de não voltar para casa, no lado leste do Jordão, senão depois da divisão da Terra."

Em sua bênção, Moshê na essência desculpou Gad por escolher uma porção fora de Erets Yisrael. Os membros de Gad estavam parcialmente motivados pelo desejo de ter o túmulo de Moshê em sua porção; além disso, eles cumpriram seu dever para com as outras tribos sobre a conquista de Erets Yisrael.

A Bênção de Dan

Moshê abençoou Dan:

"Dan é forte como um leão jovem."

Moshê referia-se ao fato de que Dan, cujo território formava a fronteira norte de Erets Yisrael, ter protegido a terra de seus inimigos.

"Sua porção da terra bebe do Rio Jordão, que desce da gruta de Pamais na porção de Dan.
"O rio forma a fronteira entre Erets Yisrael e Bashan, que é território de Og.
"A terra ao longo do Jordão é bem irrigada e fértil."

A bênção de Moshê também sugere que a porção de Dan na terra consistiria de duas partes.
Inicialmente eles receberiam território no centro de Erets Yisrael, mas considerariam aquilo insuficiente. Portanto, para ter mais espaço, seus guerreiros conquistaram o território de Leshem, que faz fronteira com Bashan na extremidade norte de Erets Yisrael.

A Bênção de Naftali

Moshê abençoou Naftali:

"A porção de Naftali na terra satisfaz quem vive ali. Inclui o vale de Ginasor, onde os frutos amadurecem primeiro. Quem avista os frutos suculentos e belos em seu território dá graças e louva a D’us.

"Ele herdará o Mar de Kineret e uma faixa de terra ao sul, onde poderá espalhar suas redes de pesca."

As primeiras três letras da bênção de Naftali aludem à famosa ligeireza de Naftali:
Naftali era "veloz como uma águia" em cumprir as ordens de D’us."

A Bênção de Asher

Moshê abençoou Asher:

"Que Asher seja abençoado com filhos."

Com a palavra "filhos" Moshê referiu-se aos descendentes de Asher, que eram nobres e cohanim, pois muitas das belas filhas de Asher se casaram com judeus em altas posições.
"Que ele seja bem aceito por seus irmãos."

Como Asher tinha belas filhas para oferecer em casamento, era bastante querido.
Além disso, as palavras de Moshê se referiam ao fundador da tribo, Asher, que era olhado com desprezo pelas outras tribos por informá-las: "Reuven desarranjou a cama de Yaacov!"

"Como você pode dizer coisas tão feias sobre seu irmão mais velho!" eles o repreenderam. Somente depois que Reuven confessou seu pecado Asher foi novamente aceito por seus irmãos.
"E que ele mergulhe seu pé em azeite."

A terra de Asher era tão abençoada por oliveiras que o azeite fluía delas como um poço, e os membros da tribo podiam se dar ao luxo de se banharem em azeite.

Moshê concluiu:

"Sua terra é rodeada por montanhas, onde o ferro e o cobre são escavados; e como vocês são fortes em sua juventude, assim serão na sua velhice."

Como o trabalho de escavar o ferro e o cobre enfraquece as pessoas prematuramente, Moshê abençoou os membros dessa tribo para que conservassem a força na velhice. A bênção de Moshê foi cumprida. Dizia-se sobre as mulheres de Asher que uma mulher idosa da tribo era tão forte e bela como uma jovem das outras tribos.