Sexta-feira, 17 Elul, 5784
Após a tentativa frustrada de despachar um corvo da Arca, Nôach enviou uma pomba pela janela da Arca para verificar se o Dilúvio que cobria a terra tinha diminuído. “Porém a pomba não encontrou um local seco para colocar a sola de seus pés”, e voltou à Arca; Nôach esperou mais sete dias antes de fazer nova tentativa.
Dia do casamento de Rabi Baruch e Rebetsin Rivka, pais de Rabi Shneur Zalman de Liadi (1745-1812), em 1743.
Elul é tradicionalmente uma época de introspecção e inventário – um tempo para rever as próprias ações e o progresso espiritual no ano que passou, e de preparar-se para os “Dias de Reverência” de Rosh Hashaná e Yom Kipur.
Sendo o mês do Perdão e da Misericórdia Divina, este é um tempo oportuno para teshuvá (retornar a D’us), prece e caridade na busca pelo auto-refinamento e para se aproximar mais de D’us. O mestre chassídico Rabi Shneur Zalman de Liadi compara Elul a um tempo em que “o rei está no campo” e, em contraste com o tempo em que ele está no palácio real, “todos que assim quiserem podem conhecê-lo, e ele recebe a todos com um semblante amigável e mostra a todos uma face sorridente.”
Os costumes específicos de Elul incluem o toque diário do shofar (chifre de carneiro) como um chamado ao arrependimento. O Báal Shem Tov instituiu o costume de recitar três capítulos adicionais de Tehilim a cada dia, de 1º de Elul até Yom Kipur (em Yom Kipur os restantes 36 capítulos são recitados, completando assim o livro inteiro de Tehilim).