Segunda-feira, 28 Agosto, 2023
Em 1522, Rabi Yosef Caro começou a escrever o Beit Yosef, seu famoso comentário sobre o Arba Turim, o abrangente código haláchico de Yaakov ben Asher, e continuou durante os próximos vinte anos. Neste período mudou-se para Safed, em Israel. Ele completou sua obra monumental em 11 de Elul. Foram necessários mais dez anos para os escritos serem publicados.
Casamento do quinto Rebe de Chabad-Lubavitch, Rabi Sholom DovBer Schneersohn (“Rashab”), 1860-1920), com Rebetsin Shterna Sara Schneerson (1860-1942).
Elul é tradicionalmente uma época de introspecção e inventário – um tempo para rever as próprias ações e o progresso espiritual no ano que passou, e de preparar-se para os “Dias de Reverência” de Rosh Hashaná e Yom Kipur.
Sendo o mês do Perdão e da Misericórdia Divina, este é um tempo oportuno para teshuvá (retornar a D’us), prece e caridade na busca pelo auto-refinamento e para se aproximar mais de D’us. O mestre chassídico Rabi Shneur Zalman de Liadi compara Elul a um tempo em que “o rei está no campo” e, em contraste com o tempo em que ele está no palácio real, “todos que assim quiserem podem conhecê-lo, e ele recebe a todos com um semblante amigável e mostra a todos uma face sorridente.”
Os costumes específicos de Elul incluem o toque diário do shofar (chifre de carneiro) como um chamado ao arrependimento. O Báal Shem Tov instituiu o costume de recitar três capítulos adicionais de Tehilim a cada dia, de 1º de Elul até Yom Kipur (em Yom Kipur os restantes 36 capítulos são recitados, completando assim o livro inteiro de Tehilim).