Segunda-feira, 25 Sivan, 5784
Os representantes egípcios apareceram na corte de Alexandre o Grande, exigindo que os judeus pagassem restituição por todo o ouro e prata dos egípcios que levaram com eles durante o Êxodo. Geviha, filho de Pesisa, um judeu simples mas sábio, pediu permissão aos sábios para apresentar a defesa em prol dos judeus.
Geviha pediu provas aos egípcios de que os judeus tinham fugido com sua fortuna. “O crime está claramente registrado em sua Torá,” responderam alegremente os egípcios.
“Neste caso,” disse Geviha, “a Torá também diz que 600.000 judeus foram injustamente escravizados pelos egípcios durante muitos, muitos anos. Então vamos primeiro calcular quanto vocês nos devem…”
A corte concedeu três dias para os egípcios prepararem uma resposta. Quando foram incapazes de fazê-lo, fugiram no dia seguinte, 25 de Nissan, e jamais retornaram. Nos tempos talmúdicos, o dia em que a delegação egípcia fugiu era celebrado como um mini-feriado.
Dentre os milhões de judeus assassinados pelos romanos estavam os "Dez Mártires" – todos grandes sábios e líderes de Israel – imortalizados numa prece especial recitada em Yom Kipur. Três deles – Rabi Shimon ben Gamliel, Rabi Ishmael ben Elisha e Rabi Chanina S'gan Hakohanim – foram mortos em 25 de Sivan.