Shabat, 23 Março, 2024
A 13 de Adar de 3405 (356 AEC), ocorreram batalhas em todo o Império Persa, entre os judeus e aqueles que procuravam matá-los para cumprir o decreto emitido pelo Rei Achashverosh 11 meses antes. (Achashverosh jamais rescindiu aquele decreto; porém após o enforcamento de Haman, a 16 de Nissan do ano anterior, e a súplica da Rainha Esther em prol do seu povo, ele concordou em emitir um segundo decreto autorizando os judeus a se defenderem contra quem tentasse matá-los). Naquele dia foram eliminados 75.000 inimigos, e 500 na capital, Shushan, incluindo os dez filhos de Haman, cujos corpos foram subseqüentemente pendurados. Os judeus não saquearam nenhum objeto dos mortos, embora estivessem autorizados a fazê-lo pelo decreto do rei. (O Livro de Esther, cap. 9).
Os macabeus derrotaram o general sírio Nicanor numa batalha travada quatro anos após a libertação dos macabeus da Terra Santa e o milagre de Chanucá.
Sendo este o Shabat anterior a Purim, no qual celebramos a derrota da trama de Haman para destruir o povo judeu, a Parashá semanal é suplementada com a leitura de Zachor (Devarim 25:17-19), na qual somos ordenados a lembrar do mal de Amalek e a erradicá-lo da face da terra.
Parashá Zachor é a segunda das quatro leituras especiais acrescentadas durante ou imediatamente antes do mês de Adar (as outras três são Shecalim, Parah e Hachodesh).
A Meguilá de Esher é lida pela primeira vez esta noite.