Quarta-feira, 8 Adar, 5783
Nos anos de 1660 a comunidade judaica de Barbados foi estabelecida e se tornou de importância considerável. Havia, porém, uma desvantagem porque seu testemunho não era admissível em casos no tribunal devido à sua recusa em prestar juramento sobre uma Bíblia cristã. Em 1669 a comunidade judaica apresentou ao rei uma petição requisitando permissão para prestar juramentos sobre os Cino Livros de Moshê, a Bíblia judaica.
Vários anos depois, na quarta-feira 14 de fevereiro de 1674, Barbados aprovou uma lei garantindo à comunidade judaica a permissão requisitada.
Em 1715, a Colônia da Coroa de Maryland aprovou uma lei exigindo que qualquer cidadão que quisesse exercer um cargo público fizesse um juramento que continha as palavras: “sob a verdadeira fé de um cristão.” Em 1776, a nova constituição do Estado de Maryland reafirmou esta lei, exigindo que todo juramento de cargo contivesse uma declaração de crença na religião cristã.
Nas décadas seguintes, a luta para abolir esta lei atraiu atenção nacional.
Em 26 de fevereiro de 1825, um ato “para o alívio dos judeus de Maryland” foi passado pela Casa dos Deputados de Maryland. A cartta permitia que todo cidadão judeu fizesse um juramento professando sua fé num “futuro Estado de Recompensas e Punições, no lugar da declaração agora exigida pela Cosntituição e forma de governo deste estado.”