Sexta-feira, 8 Novembro, 2024
Durante a Época do Segundo Templo (cerca de 2300 AEC), 7 de Cheshvan era a data na qual o judeu mais distante do Templo Sagrado – que residia às margens do Rio Eufrates, a uma distância de 15 dias de viagem de Jerusalém – chegava em casa voltando da peregrinação de Sucot. Todos os judeus deviam esperar por isso antes de começarem a rezar por chuva. Esta data, portanto, marca o retorno às atividades cotidianas depois da espiritualidade do mês de Tishrei, rico em festividades.
Falecimento de R. Meir Shapiro, fundador do regime de estudos talmúdicos conhecido como "uma página por dia", Daf Yomi.
Na Terra de Israel, as preces pela chuva (i.e., adicionando as palavras “v'ten tal u'matar” à bênção apropriada na prece da Amidá) começa a 7 de Cheshvan. Fora da Terra Santa, a data para a prece pela chuva é determinada pelas necessidades locais. Nos Estados Unidos, Europa, Rússia e em outros países do Hemisfério Norte, é recitada começando no 60º dia após o equinócio de outono – 4 ou 5 de dezembro).
Uma vez por mês, quando a lua aumenta no céu, recitamos uma bênção especial chamada Kidush Levaná, “a santificação da lua”, louvando o Criador pela Sua obra maravilhosa a que chamamos astronomia. KIdush Levaná é recitada após o anoitecer, geralmente na noite do sábado. A bênção é concluída com canções e danças, porque nossa nação é comparada à lua, que aumenta e diminui, como temos feito no decorrer da história. Quando abençoamos a lua, renovamos nossa confiança de que muito em breve, a luz da presença de D'us preencherá toda a terra e nosso povo será redimido do exílio. Embora Kidush Levaná possa ser recitada até três dias antes do renascimento da lua, a Cabalá nos diz que é melhor esperar uma semana inteira, até o sétimo dia do mês. Quando se passaram 15 dias, a lua começa a diminuir mais uma vez e a época para recitar a bênção já passou.