Segunda-feira, 17 Cheshvan, 5785
A chuva começou a cair a 17 de Cheshvan de 1656 (2105), inundando a terra e subindo acima das montanhas mais altas. Somente Nôach e sua família sobreviveram na arca construída para esta finalidade por ordem Divina, e um par de cada espécie animal, que haviam entrado na arca com eles.
Segue-se a cronologia do Dilúvio, conforme indicada pelas datas e períodos fornecidos na narrativa da Torá e calculados por Rashi:
17 de Cheshvan: Nôach entra na arca; a chuva começa.
27 de Kislêv: Quarenta dias de chuva terminam; têm início 150 dias do subir das águas, durante os quais a água atinge a altura de 15 cúbitos sobre o pico das montanhas.
1º de Sivan: A água se acalma e começa a descer na proporção de um cúbito a cada quatro dias.
17 de Sivan: O fundo da arca, submerso 11 cúbitos, toca o topo do Monte Ararat.
1º de Av: O pico da montanha aparece na superfície da água.
10 de Elul: Quarenta dias após os picos das montanhas ficarem visíveis, Nôach abre a janela da arca e despacha um corvo.
17 de Elul: Nôach envia a pomba pela primeira vez. Ela retorna logo indicando que não havia local seco onde pudesse pousar.
23 de Elul: A pomba é enviada uma segunda vez, e volta com uma folha de oliveira no bico.
1º de Tishrei: Terceira missão da pomba. Ela alça vôo, mas não retorna à arca.A água foi completamente drenada.
27 de Cheshvan: O solo está totalmente seco. Nôach sai da arca. (Esta cronologia segue a opinião so sábio talmúdico Rabi Eliezer; segundo a interpretação de Rabi Yehoshua, o Dilúvio começou a 17 de Iyar, e todas as datas acima devem ser movidas seis meses adiante.)
O tempo total que Nôach passou na arca: 365 dias (um ano solar; um ano e 11 dias no calendário lunar).