Sexta-feira, 4 Outubro, 2024
Ao acender velas e fazer kidush na véspera do 2º dia de Rosh Hashaná, uma "nova fruta" (i.e., uma que não tenha ainda sido comida nesta estação) é colocada sobre a mesa; a fruta é então comida após o kidush. Isso é para nos deixar aptos a fazer a bênção Shehecheyanu, louvando a D'us por "nos conceder a vida, nos sustentar e nos trazer a esta estação" (como os dois dias de Rosh Hashaná são considerados como "um longo dia", a bênção Shehecheyanu, recitada nas festas pelas mulheres quando acendem as velas e pelos homens no kidush, exige uma fonte adicional de júbilo).
Como fizemos ontem no 1º dia de Rosh Hashaná, novamente tocamos o shofar cem vezes, em várias combinações de tekiah (um toque longo), shevarim, (três soluços interrompidos) e teruah (um stacato de notas breves), em cumprimento da mitsvá fundamental de Rosh Hashaná. O shofar serve para anunciar nossa coroação de D'us como Rei do Universo, como um chamado ao arrependimento e para evocar a lembrança do sacrifício de Yitschac.
Como já fizemos a bênção Shehecheyanu no toque do shofar de ontem, aquele que toca o shofar deve vestir uma roupa nova.
O período de dez dias começando em Rosh Hashaná e terminando em Yom Kipur é conhecido como "Os Dez Dias de Arrependimento"; este é o período, dizem os sábios do Talmud, sobre o qual o profeta fala quando proclama (Yeshayáhu 55:6): "Busca a D'us quando Ele deve ser encontrado; chama-O quando Ele está próximo." O Salmo 130, Avinu Malkeinu e outras inserções e adições especiais são incluídas em nossas preces diárias durante estes dias.