Segunda-feira, 30 Outubro, 2023
No segundo século da Era Comum, a Terra Santa era governada pelos Selêucidas (greco-sírios) que, com a colaboração dos judeus helenistas, introduziu ídolos pagãos no Templo Sagrado e tentou helenizar à força o povo de Israel. Matityahu, filho do Sumo Sacerdote Yochanan, já era idoso quando pegou uma espada e ergueu a bandeira da revolta na aldeia de Modiin nas colinas da Judéia. Muitos se agruparam sob o seu grito "Quem é por D'us, venha comigo!" e dos seus esconderijos nas montanhas, resistiram e travaram batalha contra os gregos.
Após liderar a revolta durante um ano, Matityahu faleceu a 15 de Cheshvan de 3622 (139 AEC). Seus cinco filhos – os "Macabeus" Judah, Yochanan, Shimon, Elazar e Yonatan – continuaram a batalha até a vitória final, que é celebrada todo ano desde então pelos judeus com a Festa de Chanucá.
Nessa noite em 1938 e durante o dia seguinte – 9 de novembro no calendário secular – os nazistas coordenaram cruéis pogroms contra a comunidade judaica da Alemanha. Encorajados pelos seus líderes, os desordeiros atacaram e espancaram moradores judeus, incendiaram e destruíram 267 sinagogas, vandalizaram 7.500 lojas de judeus, e saquearam incontáveis cemitérios, hospitais, escolas e casas judaicas, enquanto a polícia e os bombeiros assistiam. Noventa e um judeus foram mortos e 20.000 outros deportados para campos de concentração.
Estes pogroms, que coletivamente passaram a ser conhecidos como a “Noite dos Cristais Quebrados”, referindo-se às milhares de janelas que foram quebradas, foram uma virada após a qual a política anti-judaica nazista se intensificou.