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Quarta-feira, 5 Abril, 2023

Horas haláchicas (Zemanim)
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Erev Pêssach (véspera de Pêssach)
História Judaica

Rabi Moshê ben Maimon, talmudista, halachista, médico, filósofo e líder comunitário, conhecido no mundo judaico pelo acrônimo “Rambam” e no mundo em geral como Maimônides, nasceu em Córdoba, na Espanha, a 14 de Nissan de 4895 (1135 EC).

Leis e Costumes

Os primogênitos do sexo masculino acima da idade de bar mitsvá estão obrigados a jejuar em reconhecimento ao fato de que durante a "Praga do Recém-nascido" (que ocorreu à meia-noite de 15 de Nissan), D’us "passou" pelos primogênitos judeus quando Ele matou todos os primogênitos egípcios. Se houver um primogênito abaixo de 13 anos na família, a obrigação de jejuar recai sobre o pai. O costume que prevalece, no entanto, é que o primogênito se isente da obrigação de jejuar participando em uma seudat mitsvá (uma refeição assinalando o cumprimento de uma mitsvá), tal com uma siyum – uma refeição festiva celebrando a conclusão do estudo de uma seção da Torá).

A Lei da Torá ordena que deixemos de comer chamêts duas horas antes do meio-dia de 14 de Nissan, e que não permaneça nada fermentado em nossa posse uma hora antes do meio-dia. Estas não são “horas no relógio”, mas “horas proporcionais”, definidas pela Lei Judaica como a 12ª parte do período entre o nascer e o pôr-do-sol. Pode-se dispor do chamêts: a) vendendo-o a um não-judeu; b) queimando o chamêts (verifique horário de sua localidade para a queima do chamêts) que não foi vendido ou descartado de outra forma – especialmente o chamêts encontrado na “busca pelo chamêts” , “anulando” o chamêts que não tenha sido encontrado, declarando-o sem dono.

Quando 14 de Nissan coincide com Shabat, os serviços na sinagoga e a refeição festiva devem ser realizadas ainda cedo pela manhã, de forma que duas chalot necessárias para o Shabat possam ser consumidas antes do horário limite de consumo de chamêts. Assegure-se de que todo o chamêts tenha sido consumido e o restante eliminado antes do horário limite, já que chamêts já não pode ser vendido, queimado ou levado para a rua, etc. no Shabat. Por esta razão, é recomendável não ter nenhum chamêts em sua posse antes do Shabat, deixando apenas uma quantidade mínima de chalá para a refeição de Shabat. A comida e utensílios servidos na refeição de Shabat, véspera de Pêssach, devem ser “Casher le Pêssach”.

A chalá deve ser consumida na área de serviço tomando-se todo cuidado para não deixar cair migalhas e devendo-se eliminar todo e qualquer farelo e sobras dando descarga no toilete.

A Lei da Torá ordena que deixemos de comer chamêts duas horas antes do meio-dia de 14 de Nissan, e que não permaneça nada fermentado em nossa posse uma hora antes do meio-dia. Estas não são “horas no relógio”, mas “horas proporcionais”, definidas pela Lei Judaica como a 12ª parte do período entre o nascer e o pôr-do-sol. Pode-se dispor do chamêts: a( vendendo-o a um não-judeu; b) queimando o chamêts que não foi vendido ou descartado de outra forma – especialmente o chamêts encontrado na “busca pelo chamêts” , “anulando” o chamêts que não tenha sido encontrado, declarando-o sem dono.

Quando o Shabat ocorre logo após os dias festivos (emenda com os dois primeiros dias de Pêssach), como este ano, um eruv tavshilin (dois alimentos separados para uma refeição que é preparada antes do feriado e reservada para ser consumida no Shabat) possibilitando desta forma o preparo de comida para o Shabat.

Quando o Templo Sagrado estava de pé em Jerusalém, a oferenda de Pêssach era levada na tarde de 14 de Nissan. Hoje isso é comemorado pela nossa recitação da “Ordem da Oferenda de Pêssach” esta tarde, pelo “osso” (zeroa) colocado na travessa do sêder esta noite, e pelo aficoman – uma porção de matsá comida em seu lugar ao final da refeição do Sêder.

A Festa de 8 dias de Pêssach – também chamada de "A Festa das Matsot" e "A Época da Nossa Liberdade" – começa hoje ao anoitecer. À noite, conduzimos um sêder (ordem) – um banquete ritual de 15 partes que abrange as observâncias da Festa de Pêssach: narrar aos nossos filhos a história do Êxodo como é descrita e explicada na Hagadá; comer a matsá (pão ázimo), as ervas amargas mergulhadas em charôsset, e o aficoman (uma porção adicional de matsá comida como "sobremesa" em comemoração à oferenda de Pêssach); beber os quatro copos de vinho; e diversos outros alimentos simbólicos e rituais comemorando nossa libertação da escravidão no Egito nesta noite.